Política Para Todos: Por Marciel Aquino - ''26 de julho de 2012?''

Neste sábado 26 de julho de 2014, acordei de manhã e por alguns minutos pensei que tinha voltado no tempo e acordado em um dos dias da campanha para prefeito em 2012. Coisas do tipo: "É hoje", as mesmas músicas e até a tão conhecida e irritante ‘’lambadinha’’, se escutava pelas ruas da cidade. Até parece que estamos revivendo a eleição de Edson Vieira. Como diz a mulher do comercial. Falta de criatividade? Ou com objetivo de pegar carona em campanhas anteriores?

Sinceramente, é decepcionante. Este ano temos quatro candidatos a deputado estadual em nossa cidade e o que se esperava era uma campanha diferente, com apresentação de propostas e projetos em prol de nossa cidade, que durante 4 anos contou com um deputado estadual que se diz tão próximo do então governador Eduardo Campos, um deputado federal, mas pouco se fez por nossa cidade. Edson venceu a eleição por apresentar uma proposta nova, desvinculando-se do tradicionalismo dos chamados Bocas Pretas. Mas ao mesmo tempo, cria a onda azul. Muda-se os personagens, mas a prática é a mesma. Pelo inicio da campanha para deputado nos deparamos com a mesma campanha de 2012, onde se prega a mesma paixão política. 

O pensamento é o mesmo. "Vamos votar em tal candidato, porque é o prefeito que está indicando". "Ou vamos votar em tal candidato porque é do lado dos Taboquinhas". Ninguém para e procura saber quem é cada candidato, o que ele fez e qual seu compromisso para com o estado e a cidade. Onde fica a vontade própria do povo. Até quando vamos engolir este sistema de voto de cabresto e votar pela vontade dos outros e não nossa própria vontade. Não estou aqui criticando lado A ou lado B, mas sim a forma errada, pela qual o povo se deixa levar pela influência dos outros, para decidirem em quem votar.

Outra coisa que os políticos insistem em fazer, são estes formatos de eventos, onde se colocam um som em determinado lugar, geralmente no comitê do candidato e fornecem bebidas alcoólicas para atrair gente. Geralmente nem se tem o cuidado de verificar se entre os presentes há menores de idade. Já fica o alerta para os conselheiros tutelares. Como diz o bordão, "vamos melhorar" candidatos.




 - Marciel Aquino.

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