Então
José Augusto sabia que não seria fácil. De
um lado, sua complicação com a justiça, pois pesam sobre ele vários processos,
que dificilmente o deixaria legível para ser candidato. Dois dias antes do anúncio
que não seria candidato, O TCE entregava ao TRE/PE, a lista com os nomes dos
gestores enquadrados na Lei “ficha limpa”, e Zé aparece com sete processos, que
dificultam sua candidatura. Ao mesmo tempo, os partidos travavam a quebra de
braços, pela briga de espaço, nas coligações. E certamente o destino de Zé, já
estava sendo traçado pelos que controlam as siglas coadjuvantes, no caso do
PROS de Pernambuco, o deputado federal Eduardo da Fonte. Segundo notícias
vinculadas nos meios de comunicação, Da Fonte teve influência direta, na
destituição de Zé da direção do PROS no estado e segundo o próprio Zé, ele
trabalhou nos bastidores para que a candidatura dele e de seu filho, fossem
rejeitadas.
Zé chega com um
discurso de vítima, de grande injustiçado, pregando a união do grupo. A grande
jogada é tentar passar a ideia que abriu mão de sua candidatura e da de seu
filho, para não dividir mais ainda o grupo taboquinha. Se essa ideia for
aceita, Zé pode sair por cima, e ficar livre de uma possível derrota nas urnas.
E mais, se caso Armando seja eleito, os Maias voltarão a reinar no estado e
consequentemente em Santa Cruz. Chegando até a passar uma imagem de um
político incorruptível, quando fala que ofereceram vantagens em dinheiro, para
ele e seu partido apoiarem Paulo Câmara. Não estou aqui julgando ninguém, mas
chega e ser irônico, quando observamos tantos processos, por desvio de verbas.
Vamos
aguardar os próximos capítulos da novela do grande José Augusto Maia, e a sua
luta para manter o controle do grupo taboquinha, mas ele tem que convencer
principalmente Ernesto e Toinho, que brigam pelo mesmo posto. E ainda tem a
decisão do apoio para deputado federal. Se saírem unidos, apoiando o mesmo
nome, já será um bom começo.
- Marciel Aquino (Política Para Todos).

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