Pelo que tudo indica nessas
eleições, teremos o maior número de candidaturas, tanto de deputados estaduais,
como deputados federais, apoiados por políticos da Terra das Confecções. Podemos ver ai a falta de unidade dos dois
grupos políticos.
Do lado de oposição, temos a pré-candidatura de ex-deputado e
ex-prefeito Toinho do Pará, que teve seu mandato prejudicado pelo seu grupo
político, que lhe tiraram o direito de tentar a reeleição. E nem tão pouco
conseguiu ter seu nome como única candidatura para deputado. Tudo isso porque,
com a saída de José Augusto Maia, do reduto santa-cruzense, os Maias, tentam
viabilizar um nome, para liderar o grupo taboquinha. Neste caso, o então
sobrinho do Zé, o Vereador Ernesto Maia. Que lança sua candidatura para
deputado estadual, e com isso dividindo o grupo, que já sai enfraquecido com a
grande derrota para o então Prefeito, Edson Vieira.
Então ficam as dúvidas,
levarão até o fim, às duas candidaturas¿ Ou um abrirá mão, em troca do apoio
para prefeito em 2016¿ E com as dificuldades na candidatura de José Augusto,
com a derrota no STF, bem como a redução de uma cadeira na câmera federal,
mesmo que consiga ter o registro de sua candidatura deferida por meio de
liminar, não terá uma eleição fácil. Tem até quem defenda sua candidatura para
deputado estadual. Neste caso, será que Toinho do Pará e Ernesto, retirariam
seus nomes em favor de Zé? Saberemos em breve se teremos alguma surpresa, pois
falta um mês para o prazo limite para os partidos confirmarem seus candidatos,
em convenções, até 30 de junho.
E se do lado de oposição não há
consenso, no grupo de situação também não é diferente. Com o anúncio da pré-candidatura
do vice-prefeito, Dimas Dantas, e a renovação do mandato de Diogo Moraes. Ou o
grupo terá dois candidatos ou então teremos o que fazem questão de classificar
de 3º Via.
A
confusão é grande. Imagine para a grande maioria do eleitorado entender, quem
está com quem. Os partidos políticos ignoram as determinações do TSE, no que se
refere a verticalização, onde partidos coligados na esfera nacional, devem
manter a aliança nos estados. Vejam a confusão. Edson vieira é do PSDB, partido
do então candidato, Aécio Neves para presidente, mas em Pernambuco apoiará
Paulo Camara(PSB) e para Presidente, Eduardo Campos. Dimas (PP), que poderia
significar, Partido Pragmático, é vice de Edson, lançou sua pré-candidatura
para deputado estadual, recebendo o apoio do Vereador Vânio Vieira que é do
PSDB de Edson Vieira. Dimas tem como principal aliado, Eduardo da Fonte (PP)
que irá apoiar Paulo Câmara (PSB), para governador e Dilma(PT), para
presidente. Ou seja, o que vemos ai, é que não há ideologia nem fidelidade
partidária, é puramente jogo de interesses mesmo.
Vamos
aguardar as definições, dos candidatos a deputados estaduais e federais, para
confirmarmos os apoios dos vereadores, e lideranças políticas de nossa cidade e
seus respectivos candidatos Com a
definição de PP, a grande expectativa agora, é para onde vai o PDT do vereador
Afrânio, a nível estadual, pois a nível nacional, irá apoiar a reeleição de
Dilma.
A orientação da executiva nacional, é que o partido em Pernambuco siga a
mesma linha, apoiando Dilma para presidente e o candidato apoiado pelo PT,
Armando Monteiro (PTB) para governador. Isso se confirmando, um dos nomes cotado
para compor a chapa com o petebista é o então deputado federal, Paulo Rubem (PDT).
Mas existe uma briga muito grande, pois os nomes fortes do PDT do estado são: o
Prefeito de Caruaru, Zé Queiroz, e o eterno presidente na ALEPE, Guilherme
Uchoa, ambos pretendem marchar com Eduardo Campos, tanto no estado como
nacionalmente. Porém uma aliança com PTB, além de beneficiar a chapa
proporcional (Deputado Estadual e Federal), ainda irá fortalecer o partido, num
eventual governo de Dilma e Armando. Vamos aguardar para ver, o que vai
prevalecer. A determinação da executiva nacional e a coerência ou as
conveniências locais.
- Marciel Aquino.

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