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| Jeysiel Marcos de A. Santos - Psicólogo Clínico CRP-02/16575) |
Para um melhor entendimento sobre este transtorno, imagine uma pessoa que de forma exagerada e contínua apresenta um comportamento definido por duas palavras: “controle” e “devo”, ou seja, seu comportamento e forma de agir no mundo sempre estão aliciados a “ordem em tudo”. Tais pessoas se veem como diretamente responsáveis por suas atitudes e comportamentos e pelos outros. Acreditam que têm de depender de si mesmos para fazer as coisas, pois sua consciência é perfeccionista e possuem uma atenção extenuante a regras, detalhes mínimos, horários e formalidades, fatores que fazem sempre observar as pessoas ao seu redor como incompetentes e casuais quando não se enquadram em seus padrões. Tornam-se pessoas extremamente autopunitivas e escravizadas em suas próprias regras. Os indivíduos portadores deste transtorno podem apresentar crenças e pensamentos disfuncionais do tipo:
1- “Se eu não tiver um roteiro, nada vai funcionar”.
2- “Eu sei o que é melhor, portanto, você tem que fazer as coisas a minha maneira”.
3- “Se eu falhar nisso, sou um fracasso como pessoa”
4- “Preciso estar no controle e fazer tudo com perfeição”
5- “Eu tenho de me desafiar e desafiar os outros a serem melhor”
Devido aos padrões elevados que traçam como modo de ser no mundo, tais indivíduos podem estar propensos ao sentimento e resposta afetiva de arrependimento, desapontamento e raiva de si mesmo, podendo até se deprimir.
Fique atento e procure um profissional da área.

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